sábado, outubro 06, 2007

Resumo: homem é uma merda.

Às vezes, do alto da minha soberba, eu acho que conheço um pouco (pouquinho) as pessoas. Ledo engano. São sempre surpreendentes. Homens então...
Não sei se dessa vez eu tentei me enganar ou se estava realmente enganada. Sabia que ele era bacana, legal, gracinha..... mas sabia que ele era escroto em alguns momentos também. Assim, não escroto do tipo que arrota na mesa, mas escroto do tipo mentiroso, traíra, enganador.
Imaginei que era em algum caso específico. Que era só com "aquela mulher", por "aquele motivo". Ele parecia sincero. Parecia bacana mesmo!
Fui tentada a acreditar, mesmo eu, mesmo eu pra quem esse tipo de escrotice é o pior defeito que pode existir.
Aí resta a questão: me levei a acreditar que ele "era legal" apesar disso ou ele realmente me enganou ?

Fiquei cega por algum tempo. Um bom tempo... tomei atitudes baseadas nesse engano e que agora me vêm à cabeça com o peso da burrice.
Chega a ser chocante. Tanto a minha "auto-burrice" como a "falta-de-noção" alheia.
Por que fazem isso... por quê?

Não quis acreditar e agora a prova dos nove chegou pelo correio.
É tudo prostituto mesmo.

sexta-feira, setembro 28, 2007

viu como é mais fácil ser homem?

e não é que tem gente que pensa como a gente?
essa reportagem diz tudo...

fonte: BBCBrasil.com
27/09/2007 - 09h20

Mulher moderna "é menos feliz que homem"
Duas pesquisas americanas chegaram, separadamente, à conclusão de que os homens de hoje são mais felizes que as mulheres.

Segundo as pesquisas, dos anos 70 para cá os sexos trocaram de lugar na escala de felicidade: se naquela época elas eram um pouco mais felizes do que eles, atualmente são eles que levam vantagem.

Um estudo realizado pelo economista Alan Krueger, da Universidade de Princeton, perguntou aos pesquisados o que sentiam durante cada atividade que praticavam durante o dia.

Homens e mulheres deram respostas parecidas sobre o que gostavam de fazer (como sair com os amigos) e do que não gostavam (como pagar contas).

Entretanto, o estudo observou diferenças nas reações a diversas atividades.

Entre as mais curiosas, eles notaram que homens sentem aparentemente bastante prazer em passar tempo com seus pais, enquanto mulheres consideram esta atividade apenas um pouco menos prazerosa que lavar roupa.

Outra conclusão foi de que, dos anos 60 até os dias de hoje, os homens foram reduzindo gradualmente as atividades que consideravam desagradáveis.

Atualmente eles trabalham menos e relaxam mais, disseram os cientistas, ao passo que a presença das mulheres no mercado de trabalho foi crescendo.

Obrigações e frustração

Nos anos 70, a mulher gastava 23 horas semanais com atividades consideradas desagradáveis --40 minutos a mais que o homem.

Hoje, se as mulheres continuam gastando o mesmo tempo em atividades de que não gostam, o tempo que os homens perdem caiu para 21,5 horas - o que aumentou para 90 minutos a diferença entre um sexo e outro.

"As mulheres atualmente têm uma lista muito mais longa de obrigações. E elas não conseguem fazer tudo, portanto muitas delas acabam se sentindo um pouco frustradas", avalia Krueger.

O casal de economistas Betsey Stevenson e Justin Wolfers, da Universidade da Pensilvânia, chegaram a uma conclusão semelhante em uma pesquisa que perguntava aos entrevistados o quão satisfeitos eles estavam com suas vidas.

Em 1976, 16% dos homens estavam satisfeitos com suas vidas; em 2007, a porcentagem subiu para 25%. Já a porcentagem de mulheres felizes se manteve igual: 22%.

Na opinião de Stevenson, a mulher de hoje provavelmente se sente menos feliz do que o homem porque, há três décadas, tinha ambições muito menores.

Segundo ela, uma estudante de Administração que encontrou recentemente resumiu o sentimento da mulher moderna.

A estudante contou que a meta de vida de sua mãe se resumia a ter um jardim bonito, uma casa organizada e crianças educadas, que tivessem sucesso nos estudos.

"Eu também quero todas estas coisas, mas também quero uma grande carreira e ter impacto em um mundo mais abrangente", disse a estudante.

terça-feira, setembro 18, 2007

Feminismo pela culatra

Já era pra ter escrito esse post há alguns dias. Mas enfim, vida vai, vida vem, o tempo passa, voa e a poupança Bamerindus vocês já sabem.

Fato é que nós deste blog, temos discussões fervorosas sobre os homens, basicamente porque eles enchem nosso saco em 90% do tempo.

Numa dessas, surgiu o desejo de ter nascido homem. Não, não tenho vontade alguma de fazer xixi em pé, nem tenho inveja de não ter que fazer depilação completa para me sentir glamurosa.

Queria ser homem porque a vida de vocês, depois do advento do feminismo (bléh!) é muito mais fácil. Ora, afinal, virou pré-requisito da mulher moderna ser pró-ativa, dinâmica, empreendedora, independente, motivada, sedutora, dedicada, batalhadora, vaidosa, maravilhosa, auto-suficiente, determinada, entre outras dezenas de características que a gente pode listar se continuar nesse brainstorming.

O que resta para o homem? Basicamente sentar, abrir uma breja, e esperar. Dia mais dia menos, vai cair uma mulher "moderna" no seu colo, com todas as características acima.

Homens estão preguiçosos. Sim, porque quando era tabu mulher tomar a inciativa, se eles queriam mesmo uma moça, um dia iam ter que sair do sofazão e chegar junto. Agora, contudo, tarefas divididas, fatura do restaurante dividida, motel dividido, a responsabilidade da atitude na hora da conquisa bem, também fica dividida.

Não reclamo 100%, tem horas que é até legal.

Só que TEM HORAS. Quando isso se torna um sempre fica chato (afinal, se as garotas estão partindo pra ativa, pra que eu, homem, tenho que fazer alguma coisa??).

Bem chato. Porque nós, mulheres modernas, detestamos feminismo. Esse negócio de queimar sutiã é de mulher mal-amada. Eu gosto dos meus sutiãs, por exemplo. Que prazer então não é comprar um sutiã pensando no homem pra qual você pretende mostrá-lo no próximo encontro - o qual ELE vai pagar.

Porque aí que se esclarece meu ponto. Não precisa ser tudo irmanamente, 50%, meio-a-meio dividido. Eu não divido a conta da lingerie. Não peço pra eles pagarem 50% da depilação (e babes, isso sai uma nota) mesmo quando foi tudo feito PRA ELES.
Cada um tem seu espaço. Cada um tem a sua "área de atuação", quando você vai pavonear e se exibir pro partner do momento.

Em geral, mulher nao gosta de ter que assumir a "área de atuação" de ser pró-ativa numa conquista. Eu, pelo menos, não sou necas desejosa de chamar pra sair, inventar programa, convidar pra baladinha. Eu dou a brecha. Dou a dica. Faço meu papel.
Papel do homem é mexer a bunda e tomar atitude.

Viu? Cada um na sua. Nada de 50/50. Vocês podem continuar se fazendo de durões e não demonstrando aleatoriamente que estão afim de uma mulher. Ela, se estiver afim, vai demonstrar. Em contrapartida, nós também queremos continuar fazendo nossas lindas unhas e sonhando com o cavalo branco até o respectivo fulano mandar um e-mail, sms, pombo-correio no qual nos convida pra alguma coisa. Sim, qualquer coisa.

O importante é atitude.
Não quero ter atitude nessa hora.

Pior, se eu tenho que sempre tomar a atitude, naturalmente me sinto mais forte que você, homem bundão que ficou no sofá comendo Cheetos. E se eu sou mais forte que você, filho, qualquer relação que saia desse buraco vai ser bizarra. Porque meu, quem é o HOMEM é você !!! Se eu for o HOMEM, macho com macho da lobisomem hahahaha.

Sério. Mulher de verdade, aparente o que for - e até hoje não vi uma que me contradiga (se for sincera) - gosta de ser conquistada. Gosta de ser mulher! Essa é a magia da combinação dos sexos. As diferenças... não dá pra todo mundo ser igual que não encaixa.

Acho que essa modernidade de feminismo é um tiro que saiu pela culatra. Depois dessa invencionice, o que ganhamos foi só mais trabalho, mais problemas e menos atenção... (afinal somos "independentes"). Mas eu que sou safa e não brinco de roleta russa, não quero saber disso. Quero saber de cada um fazendo sua parte para que a dança saia bonita. Mulheres querem mais é serem conduzidas. Vão numa aula de dança pra ver, vão!

;)

segunda-feira, agosto 27, 2007

Porque os vibradores são melhores que os homens

Uma reflexão dominical.

- vibradores não te dão pé na bunda
- você pode chamar um vibrador de "seu" sem parecer possessiva
- vibrador dá várias em uma noite
- você não precisa esperar tempos (as vezes longos tempos) entre uma e outra
- você não gasta dinheiro pra sair com um vibrador (fora o custo inicial, claro)
- vibrador nunca está gordo e nunca vira pro lado e ronca
- seu vibrador nunca vai te trair nem sair com outra (sem o seu consentimento)
- vibrador não fala merda pra você. aliás, ele não fala nada ! (perfeito!)
- ele não dá desculpas esfarrapadas pra não sair com você

e ainda podem ser rosa e peludos !! (haha vejam esse:)

domingo, agosto 26, 2007

mundo estranho

engraçado quando a gente começa a questionar opções do passado. diria até... um alívio! sabe aquele momento no qual que você (finalmente!) abre os olhos, nota os defeitos daquela pessoa, e começa a se perguntar milhões de vezes porque um dia resolveu sofrer por ela?

mais engraçado ainda: quando você percebe que esses defeitos, que antes pareciam ínfimos, são agora imensos e te irritam num ponto de você não conseguir nem mais ver a pessoa na sua frente. é como se isso lhe trouxesse a lembrança do erro, da escolha invertida. "mas que burra! porque fiquei me remoendo por fulano mesmo?"

bom, para mim, que sofri feito doida, isso é realmente estranho. essa forma como o mundo pode dar voltas e nossa opinião sobre uma pessoa mudar absurdamente. enfim, só para dividir com vocês que estou aliviada. e também pra dizer que começo a repensar o título desse blog. na real, serão os homens ou as escolhas burras o alvo da nossa real desistência?

domingo, agosto 05, 2007

Respeitável público,

depois do número do "nao tem química"
ou do número do "eu te amo, mas te quero só daqui a 10 anos"

este circo orgulhosamente apresenta........

*rufar dos tambores*

o número do "finjo que não te conheço" !!!
incluindo a cena do 'não te cumprimento'
cena do 'não te apresento'
cena do 'não falo com você'
cena do 'não passo a menos de 1 metro'
e com a cena especial de encerramento do 'não me despeço'

interpretado por um de nossos queridos artistas-mirins, idade mental de 10 anos !


palmas para ele, platéia !
*clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap*

terça-feira, julho 31, 2007

sexta-feira, julho 27, 2007

fechada pra balanço

quando é que a gente simplesmente desiste?

passamos por mundos e fundos. a gente se encanta, se ama, enlouquece, estremece, briga, beija, se chuta, chora, xinga, volta pros abraços e pros romances e pras lamurias outra vez...

aos poucos ficamos viciados nisso. entre indas e vindas, mergulhamos nesse circulo intenso, vicioso, e completamente não linear. tudo de repente vira uma dependência estranha, uma orbita maluca de emoções que a gente insiste em se envolver. mais estranho ainda é a forma como procuramos isso. mesmo que tudo indique que é pra parar com o assunto, a gente resolve bater na mesma tecla, só pra não cair de novo no vazio de si mesmo, só para poder dizer que ainda é possível sentir, não importa se dor ou euforia, não importa quem esteja envolvido.

o fato é que de repente tudo isso me enjoa. até nomear esse sentimento me enjoa. perdi o fôlego por um bom tempo - pras ilusões e desilusões. dessa vez cansei mesmo. fechei pra balaço, fechei pra tudo. a hora agora é apenas para refazer as coisas, contabilizar erros e acertos. por favor, não perturbe. preciso aproveitar enquanto outra ilusão não aparece de novo no meio do caminho.

quarta-feira, julho 04, 2007

O sexo dos anjos

Tem discussões que não tem fim. Qual o melhor time da série B do Brasileirão ? Por que toda mulher gosta de discutir a relação ? Por que acne surge na véspera da festa ? Quem nasceu primeiro, ovo ou galinha ?

A maioria das discussões homem/mulher são como o sexo dos anjos. Redundantes, reticentes, repetitivas. São perfis tão diferentes e essa ânsia de um entrar no mundo do outro, de se entender completamente, cria uma tensão que não tem fim. Endless story.

Temos que parar de querer nos compreender. Acho que o segredo é aceitar.

Não, não tenho o segredo. Mas dá um bom livro, best-seller de auto-ajuda se eu fosse picareta pra escrever esse tipo de livro.

Acredito, contudo, que aceitar é a chave do cofre. Não é questionar. Não é duvidar. Não é explicar. Não é entender.

Aceitem-se.

segunda-feira, maio 21, 2007

Escrever é fácil...

... mas desistir mesmo é difícil que dói.
Às vezes o grito corrói a garganta, às vezes a gente se torna poeta, de repente tá tudo legal, ou ruim, ou ao lado de quem se quer, ou perto, distante, frio, vazio, fervendo no peito.

É esse emaranhado de vem-não-vem-comé-que-vai que deixa a gente louca.
Parece o programa Tentação.

A gente acha que dá conta de tudo, abraçar o mundo, mas será que dá ? Estou fazendo um teste. Ou então não tive escolha. Acho que mais a segunda opção.

Mas dói.

E a gente deixa de fazer sentido até pra si mesmo.

quinta-feira, maio 03, 2007

pior que química

dessa vez em solidariedade ao sofrimento feminino alheio, tenho de comentar: por incrível que pareça, acabo de descobrir a existência de uma segunda espécie ainda mais indecisa de covardes que o time do "não rolou química" - sim, são aqueles do grupo do "eu te amo, vc é a mulher da minha vida, mas não podemos ficar juntos agora, sabe?".

aparentemente, essa é uma espécie muito pouco rara e sua principal característica é insistir em ressaltar suas necessidades de liberdade e experimentação, ao mesmo tempo em que guardam suas lindas presas femêas, mulheres de suas vidas para um reencontro no futuro... não é lindo?

mais que isso: é encantador, é magico. mulheres, corram dessa porque essa droga é das pesadas.

domingo, janeiro 14, 2007

Fofos, legais e bonzinhos: favor dirigir-se à merda.

Chega um tempo na vida que você já teve uma boa amostragem de homens. Já viu tudo quanto é tipo, de panacas a safados, de malandros a grudentos. Você parece um esquimó, só que em vez de reconhecer 30 tonalidades diferentes de branco, reconhece 30 tipos diferentes de cafas.
É nesse estágio que você, mulher, cansada da vida e sem mais nada pra fazer a noite (afinal você desistiu dos homens, lembra?), começa a analisar o que foi coletado ao longo dos anos.
É aí que eu chego a conclusão do pior tipo de homem que pode acontecer na vida de uma mulher. Não, ele não é aquele idiota que te pega só para espalhar pros amigos qual foi a última que ele comeu, ou o cafa que te leva pra casa e depois te dá o dinheiro do táxi (ou, sendo franca, nem isso ele te dá). Esses a gente se acostuma, brinca, participa, acha graça das mil-e-uma criancices, bate, cospe na cara - enfim, muitas opções de tratamento para listar.
O pior tipo é aquele que você não consegue odiar. Não consegue olhar pra cara e dizer: "como você é um patife", ou "larga mão de ser babaca". Ele pode fazer de você, basicamente, o que ele quiser, e basta um olhar de soslaio para que todas aquelas frases que você ensaiou falar, mostrando ao fulano qual o seu devido lugar na sociedade, desapareçam no ar. Ele te deixa sem jeito, abaixa sua guarda, te machuca, te deixa frebril de raiva, mas você não consegue enganar nem a si própria com aquele "detesto você" que passa na cabeça de vez em quando.
Esse tipo te escraviza psicologicamente, te joga no buraco mais fundo, tira suas vontades mais primárias.
Às vezes, tudo o que você precisa para seguir a vida adiante é virar para a cara de sicrano e dizer: "vai pra puta que pariu, seu insignificante, se joga da ponte ou embaixo de caminhão e vira patê de sardinha velha".
O mais cruel tipo de homem é aquele que não te dá nem esse direito.
O ódio.