terça-feira, julho 31, 2007

sexta-feira, julho 27, 2007

fechada pra balanço

quando é que a gente simplesmente desiste?

passamos por mundos e fundos. a gente se encanta, se ama, enlouquece, estremece, briga, beija, se chuta, chora, xinga, volta pros abraços e pros romances e pras lamurias outra vez...

aos poucos ficamos viciados nisso. entre indas e vindas, mergulhamos nesse circulo intenso, vicioso, e completamente não linear. tudo de repente vira uma dependência estranha, uma orbita maluca de emoções que a gente insiste em se envolver. mais estranho ainda é a forma como procuramos isso. mesmo que tudo indique que é pra parar com o assunto, a gente resolve bater na mesma tecla, só pra não cair de novo no vazio de si mesmo, só para poder dizer que ainda é possível sentir, não importa se dor ou euforia, não importa quem esteja envolvido.

o fato é que de repente tudo isso me enjoa. até nomear esse sentimento me enjoa. perdi o fôlego por um bom tempo - pras ilusões e desilusões. dessa vez cansei mesmo. fechei pra balaço, fechei pra tudo. a hora agora é apenas para refazer as coisas, contabilizar erros e acertos. por favor, não perturbe. preciso aproveitar enquanto outra ilusão não aparece de novo no meio do caminho.

quarta-feira, julho 04, 2007

O sexo dos anjos

Tem discussões que não tem fim. Qual o melhor time da série B do Brasileirão ? Por que toda mulher gosta de discutir a relação ? Por que acne surge na véspera da festa ? Quem nasceu primeiro, ovo ou galinha ?

A maioria das discussões homem/mulher são como o sexo dos anjos. Redundantes, reticentes, repetitivas. São perfis tão diferentes e essa ânsia de um entrar no mundo do outro, de se entender completamente, cria uma tensão que não tem fim. Endless story.

Temos que parar de querer nos compreender. Acho que o segredo é aceitar.

Não, não tenho o segredo. Mas dá um bom livro, best-seller de auto-ajuda se eu fosse picareta pra escrever esse tipo de livro.

Acredito, contudo, que aceitar é a chave do cofre. Não é questionar. Não é duvidar. Não é explicar. Não é entender.

Aceitem-se.