sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Patologias

Acredito que as pessoas aprendam ao longo da vida. Algumas de forma rápida, outras nem tanto. Sou uma das que aprendeu rápido (por força própria ou do meio é outra história).

De qualquer forma esse post não é sobre mim, e sim sobre um perfil de pessoa que eu aprendi a rejeitar e detestar e não tolerar de outra forma que não seja com desprezo.

As pessoas que mentem.

Agora você fala: "ah, mas todos mentimos". Verdade, mas a mentira aqui não é aquela salutar, ou a por medo ou um engano. É uma mentira do tipo patológica - a pessoa não consegue viver e tomar suas atitudes de cara limpa, pois sempre se esconde atrás dos mais variados tipos e níveis de mentira.

Para mim, uma pessoa que não abre mão de uma só coisinha - a sinceridade - isso é a hora da morte. Aquela coisa que tira o balanço, que gera asco, que dá nojo a valer.

Eventualmente a vida safada te faz gostar de pessoas assim. Não gostar como eu gosto de maçã ou gosto da minha mãe, mas gostar de uma forma que transcende o seu próprio gosto - irracional.

Só que os patológicos da mentira e os patológicos da verdade (doa a quem doer) infelizmente não podem evitar todo esse atrito que surge. Um ou outro, até vá lá, vamos tocando. Os mentirosos natos aproveitam-se de mais mentiras para manejar aqueles dispostos a acreditar nelas: fez-se o circo.

Claro que isso é prejudicial. Apenas se dão bem com esses fulanos contadores de história aqueles que são meio lentinhos, cor-de-burro-quando-foge, míopes em geral para a mentira alheia; os astutos, leitores de entrelinhas, apenas - SÓ E SOMENTE APENAS - sofrem.

E daí retorno a falar de como a vida é safada...