Acredito que as pessoas aprendam ao longo da vida. Algumas de forma rápida, outras nem tanto. Sou uma das que aprendeu rápido (por força própria ou do meio é outra história).
De qualquer forma esse post não é sobre mim, e sim sobre um perfil de pessoa que eu aprendi a rejeitar e detestar e não tolerar de outra forma que não seja com desprezo.
As pessoas que mentem.
Agora você fala: "ah, mas todos mentimos". Verdade, mas a mentira aqui não é aquela salutar, ou a por medo ou um engano. É uma mentira do tipo patológica - a pessoa não consegue viver e tomar suas atitudes de cara limpa, pois sempre se esconde atrás dos mais variados tipos e níveis de mentira.
Para mim, uma pessoa que não abre mão de uma só coisinha - a sinceridade - isso é a hora da morte. Aquela coisa que tira o balanço, que gera asco, que dá nojo a valer.
Eventualmente a vida safada te faz gostar de pessoas assim. Não gostar como eu gosto de maçã ou gosto da minha mãe, mas gostar de uma forma que transcende o seu próprio gosto - irracional.
Só que os patológicos da mentira e os patológicos da verdade (doa a quem doer) infelizmente não podem evitar todo esse atrito que surge. Um ou outro, até vá lá, vamos tocando. Os mentirosos natos aproveitam-se de mais mentiras para manejar aqueles dispostos a acreditar nelas: fez-se o circo.
Claro que isso é prejudicial. Apenas se dão bem com esses fulanos contadores de história aqueles que são meio lentinhos, cor-de-burro-quando-foge, míopes em geral para a mentira alheia; os astutos, leitores de entrelinhas, apenas - SÓ E SOMENTE APENAS - sofrem.
E daí retorno a falar de como a vida é safada...
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
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